Pages

Acerca | About

PT: Este blog servirá acima de tudo como "diário" de uma experiência de viagem, duas semanas no Japão entre os dias 6 de Abril a 20 de Abril de 2016!
Bem como de tempos a tempo artigos de curiosidade sobre o Japão, sua cultura e lingua. Obrigada pela visita e voltem sempre!

---------------
EN: This blog will serve above all as a "diary" of a travel experience, two weeks in Japan from 6 April to 20 April 2016!
As well as some articles with curiosities about Japan, its culture and language. Thank you for your visit, come back once again!

English is not my mother language, forgive me any spelling or grammar mistake, Thank you!

Uma pequena review do momento! (only in PT)

Para os fãs de histórias de fantasia, esta deve ser daquelas a não perder. Em 2006 conheci o animé (desenho-animado) pelo qual me apaixonei na altura, a animação, as cores, os cenários, a história em si, tudo conjugado faziam-me o prato cheio. Na altura lamentei que a serie tivesse parado onde tinha parado, e ficou-me aquele gosto agridoce de onde iria ter a história de Balsa, a mulher guarda costas e Chagum o príncipe herdeiro do Reino de Novo Yogo.

O Guardião do Espírito (精霊の守り人, Seirei no Moribito) é baseado numa saga literária de 12 volumes de Nahoko Uehashi.

Agora, neste ano de 2017 o conhecido canal publico japonês o NHK lançou uma serie em "live action" que aborda não só o drama que nos foi dado a conhecer no anime de 2006 (primeiro livro da saga) mas para alem dele, onde finalmente ficamos a saber o destino de Balsa e dos seus companheiros.

Para quem viu o animé, naturalmente é impossível não querer fazer comparações entre os dois, sabendo que ambos tem como pano de fundo a historia escrita por Uehashi. Após o primeiro episódio chegamos rapidamente à conclusão que comparações não são de todo fáceis, e que apesar de seguirem a história têm bastantes diferenças, o "live action" somente dedica 4 episódios à historia central de Balsa e Chagum enquanto o anime foi feito ao longo de 26 episódios. (logo aí muito é deixado de fora, mas mantendo a linha central intacta).

Na serie somos levados para lá das fronteiras de Novo Yogo e conhecemos mais profundamente o estilo de vida dos habitantes de Rota, Kambal e outros lugares, que para que já tinha visto o animé eram somente mencionados.

Uma diferença enorme é a abordagem no estilo visual, enquanto no animé temos um quase paraíso asiático, que facilmente nos transporta para cenários idílicos que nos fazem lembrar os campos de arroz e cidades rurais no Japão, Coreia ou até China, na serie pelo contrario temos muitas vezes um mundo mais bruto, bárbaro e tribal e até sujo, onde a nossa imaginação é levada a seguir mais as caravanas do passado levadas a cabo pelos nómadas do deserto do que por comerciantes respeitáveis da cidade.

Nas interpretações nada fica atrás do animé, a actriz Haruka Ayase (Balsa) interpreta a heroína da história de uma forma bastante heroica e altruísta que facilmente a aceitamos e acolhemos como a nossa guarda-costas favorita.

Fica aqui a minha pequena review do momento enquanto espero que a terceira temporada seja lançada no Japão. Enquanto isso se gostam do género toca a dar uma olhada!



(livro em Japonês somente) (DVDs com a serie de animé)

Do Sushi ao Jogo | From Sushi to Games



Ah... Japão, Japão, sempre tão cheio de surpresas a cada esquina... para um ocidental que como eu pouco ou nada viajou para fora do seu país natal, o Japão parece saído de algum "livro aos quadradinhos" escondidinho nos recantos da nossa imaginação, de tanta surpresa boa que nos pode esperar tanto há para explorar... o pior... bem esse digamos que é a falta de tempo no território (porque duas semanas parecem dois dias)... e o dinheiro que também não chega para tanta exploração!

Entrada para os pratos usados e alguns condimentos | Entrance to the used dishes and some condiments
Conheci numa dessas pequenas explorações pelo Sol Nascente a cadeia  de restaurantes de sushi o Kura-Zushi.Naturalmente tem a ver com comida, pois os nossos "estômagos" também gostam de coisas novas e diferentes.
O "Kura" é um restaurante conhecido em especial pela sua tecnologia e de terem o mínimo de staff a trabalhar, mas com uma eficiência impressionante, a juntar a isso temos alguma diversão onde podemos jogar com os pratos que consumimos. A cada cinco pratos podemos jogar a uma espécie de jackpot, e para cada vinte pratos recebemos uma recompensa de uma máquina de venda de brinquedos em cápsulas (Gacha Gacha), uma bola de plástico contendo um pequeno presente, acaba por ser divertido, mas de uma certa forma incentiva os seus clientes a investir mais uns ienes naquele pratinho a mais, para tentar mais uma e outra vez!

Monitor de jogo e de escolha de produtos | Game monitor and product order (image taken from the internet)
O "Kura-Zushi" abriu o seu primeiro restaurante em 1984 e 331 restaurantes depois, ainda está em pleno crescimento. Mas, em comparação com outras cadeias de sushi, destaca-se quando se trata de toda a sua tecnologia desde os pratos que circulam nos tapetes rolantes aos painéis eletrónicos onde podemos escolher e encomendar na hora o que desejamos comer, desde sopas, sobremesas e naturalmente ao tão desejado sushi, os tapetes rolantes entregam-nos quase numa velocidade "sónica" o que pedimos, tornando a experiência ainda mais divertida.


EN: Ah .. Japan, Japan, always so full of surprises around every corner... to a Westerner who, just as I had few or almost no travel abroad of my native country, Japan seems that it come out of a "fantasy book", hidden in our imagination, there is so much good surprises that we can expect and there is so much to explore... the worst of this... well let's say that it is the lack of time we might have in the territory (two weeks seems only like two days)... and the money that one is also is not enough for so many exploration!
I meet out with one of those "little explorations" of the Rising Sun at the sushi food chain restaurants named Kura-Zushi. Naturally this one it has to do with food, because our "stomachs" also like tho know new and different things.

OH my Sushi, foto de um dos nossos pratos | OH my Sushi, photo of one of our dishes
The "Kura" is a restaurant known for its technology and for having the minimum staff at work, but with an impressive efficiency, to add to that we can have some fun where we can play with the dishes we consume. Every five dishes we can play in a kind of jackpot game, and for every twenty dishes we receive a reward from a toy vending machine (Gacha Gacha), a plastic ball containing a small gift, turns out to be fun, but In a sad way it encourages the customers to invest a few more yen in that little plate, to try once again and again!

O interior | The interior
The "Kura-Zushi" opened its first restaurant in 1984 and more than 331 restaurants after, is still in full growth. But in comparison to other sushi chains, it stands out when it comes to all its technology from the dishes that circulate on the conveyors to the electronic panels where we can choose and order at the time what we want to eat, from soups, desserts and naturally to the much-desired sushi, the treadmills deliver us almost at a "sonic" speed what we ordered, making the experience even more fun.

Quando Tudo Treme | When All Shakes!


Imagem retirada da Internet a mostrar o efeitos do terramoto de Kumamoto.
PT: A Mãe Natureza é inacreditável em toda a sua beleza, mas também pode ser das mais terríveis madrastas quando se trata de fenómenos naturais, dos quais nós meros Humanos nada podemos fazer sem ser observar e esperar que a Natureza volte a ser aquele ser calmo e pacifico que nos rodeia e faz sonhar. 

Durante a minha estadia no Japão, pude experimentar (infelizmente) em primeira mão a sensação de estar no meio de um forte terramoto, com varias réplicas que se sucediam atrás umas das outras durante horas e algumas mais durante os últimos dias que estive na Terra do Sol Nascente. Falo do terramoto de Kumamoto, cujo choque principal teve uma magnitude de 7,0 na escala de Ritcher a 16 de abril de 2016.

Imagem retirada da Internet mapa da localização de Kumamoto.
Muitas pessoas costumam "brincar", a dizer que uma visita ao Japão só estará completa se experimentarmos um sismo e/ou um ciclone... tive os dois no pacote...tal coisa não fazia de forma alguma parte dos meus planos! 

Já tinha experimentado a sensação de um sismo, há uns anos atrás em casa, com um sismo de intensidade semelhante, ainda que (felizmente) de duração curta e sem estragos alguns, do qual não ganhei para o susto... infelizmente, tal sorte não aconteceu aos pobres habitantes de Kumamoto que tiveram parte da sua bonita cidade devastada.
O terremoto e as suas fortes replicas mataram pelo menos cerca de 50 pessoas e feriram outras 3.000 no total. Danos graves ocorreram tanto nas Prefeituras de Kumamoto como na de Ōita,. Mais de 44.000 pessoas foram evacuadas devido ao desastre. Não foi de todo algo casual e que se brinque...

Quando o primeiro embate aconteceu estava longe da Ilha de Kyushu onde se situa Kumamoto, estávamos nessa altura no aeroporto de Narita à espera do voo que nos levaria de volta a Dazaifu, para o aeroporto de Fukuoka.
Foi no aeroporto de Narita, enquanto
pernoitávamos, que vimos através das televisões espalhadas pelo local  o que tinha acontecido. Foi um choque, uma surpresa e no final um alivio... porquê um alivio?! Alivio porque tínhamos planeado visitar Kumamoto assim que regressássemos... e por pouco seriamos apanhados naquele turbilhão.

Infelizmente, o nosso alivio foi a tristeza de muitos naqueles dias...

Quando voltamos a Dazaifu havia no ar a possibilidade de uma replica forte ocorrer, o que veio a acontecer naquela noite, mas ao contrario do que seria de esperar não senti pânico ou medo. Nem mesmo quando fomos uma e outra vez atingidos pelas várias replicas que se faziam sentir ali!
Talvez o principal motivo tenha sido, sem duvida, a calma das pessoas perante a situação. Lembro-me de quando sentimos a terceira replica decidimos sair da casa (uma típica casa de madeira e portanto resistente a sismos) onde estávamos e ir ver como estavam as coisas lá fora... (deviam ser bem perto das duas da manhã se não mais tarde)... durante o nosso curto passeio até ao "Konbini" (loja de conveniência) mais perto pude notar que alguns postes telefónicos abanavam muito ligeiramente o que indicava que outra replica estaria a acontecer, se bem que ao caminharmos não se sentisse nada de anormal.

Crianças Japonesas aprendem a se proteger do perigo. | Japanese children learn to protect themselves from danger
Uma vez chegados ao "Konbini" indagamos o funcionário se estaria tudo bem com ele... o ar calmo e até totalmente despreocupado fez-me pensar se não estaríamos nós a exagerar a situação (infelizmente não era bem o caso). O que fez pensar o porquê e a razão de no Japão que apesar de sofrer tantos terramotos existem menos mortos e feridos, que em outras latitudes... parte da resposta está na calma perante a situação, o pânico é muitas vezes o causador de mortes desnecessárias. Felizmente no Japão, já desde tenra idade existe uma preocupação aliada com a prevenção e treino para situações do género o que terá já salvo muitas vidas.

O alerta precioso que pode salvar vidas. | The precious alert that can save lives.
Mesmo as TV nacionais e inúmeras aplicações para smarthphones alertam em tempo real e com alguma antecedência que um sismo estará prestes a acontecer, dando segundos preciosos para procurar  um lugar seguro...

Portugal (onde resido) é um país relativamente "calmo" no que diz respeito a sismos há sempre que prevenir e estar preparado para as piores eventualidades. Assim sendo deixo com vocês o link que deverão seguir e ler sobre as medidas a tomar. http://www.segurancaonline.com/gca/?id=579

----------------------------------------------------
EN: Mother Nature is unbelievable in all her beauty, but she can also be one of the most terrible stepmothers when it comes to natural phenomena, of which we humans can do nothing without only observe and wait for Nature to return to be that calm and peaceful being that surrounds us and makes us dream.

During my stay in Japan, I experience (unfortunately) firsthand the feeling of being in the midst of a strong earthquake, with several aftershocks following for the comming hours and a couple more during the last few days I was in the Earth of the Rising Sun. I'm refering to the Kumamoto earthquake, whose main shock had a magnitude of 7.0 on the Ritcher scale on April 16, 2016.Some people joke saying that a visit to Japan will only be complete if we experience an earthquake and /or a cyclone... I had them both in the package... such a thing was not part of my plans, at all!

I had experienced the sensation of an earthquake a few years ago at home, with an earthquake of similar intensity, although (fortunately) of short term and without damages, but enought to scare me... unfortunately such luck did not happened to the poor inhabitants of Kumamoto who had part of their beautiful city devastated.
The earthquake and its strong replicas killed at least 50 people and wounded another 3,000 in total. Serious damage occurred in both Kumamoto Prefecture and Ōita Prefecture. More than 44,000 people were evacuated because of the disaster. It was not a casual thing that you can play about...
When the first quake happened, I was far from the Kyushu Island, where Kumamoto is located, we were at the airport at Narita, waiting for the flight that would take us back to Dazaifu, to the Fukuoka airport.
It was at the airport of Narita, and while staying there overnight, that we learned through the televisions scattered around the place what happened. It was a shock, a surprise and in the end a relief... why a relief?! Relief because we had planned to visit Kumamoto, as soon as we returned... and if we were there we would be caught up in that "whirlwind".

Unfortunately, our relief was the sadness of many in those days...
When we returned to Dazaifu there was in the air the possibility of a strong replica to be occurring soon, which came to happen that night, but contrary to what would be expected I did not feel panic or fear. Not even when we were hit again and again by the various replicas that were felt there!
Perhaps the main reason was, without doubt, the calm of the people in the situation. I remember when we felt the third replica we decided to leave the house (a typical wooden house and therefore resistant to earthquakes) where we were and go and see how things were outside... (it was very close to two in the morning if not later)... during our short walk to the nearest "Konbini" (convenience store) I noticed that some telephone poles were shaken very slightly indicating that another replica would be happening at the time, although we did not feel nothing abnormal wile we walked.
 
Once we arrived at the Konbini, we asked the emploee if he was... the calm and even totally unconcerned look of him made me think if we were not exaggerating the situation, (unfortunately it was not quite the case). What made me think the why in Japan, that despite suffering so many earthquakes there is much less dead and injured than in other latitudes... part of the answer lies in the calmness of the situation, panic is often the cause of unnecessary death. Fortunately in Japan, from an early age there is a concern allied with prevention and training for such situations, which saved already many lives. 
Even the national TV and numerous applications for smarthphones warn in real time and with some advance that an earthquake is about to happen, giving precious seconds to look for a safe place...

Portugal (where I live) is a relatively "calm" country when we talk about earthquakes but we need always to prevent and be prepared for the worst eventualities.
Look for what to do in a quake situation be calm and you can save yours and other's lifes. 

All Nippon Airways


Logo e avião da ANA (imagem retiradas da Internet) | Logo and ANA plane (image taken from the Internet)
PT: Quando parti de Munique no dia 6 de Abril de 2016 tive a minha primeira experiência com uma das maiores companhias aéreas japonesas a "All Nippon Airways" (ou para abreviar, somente "ANA"), com ela fiz a minha primeiríssima viagem de longo curso e experimentei o bom e o menos bom de ficar "encatrafiado" dentro de um tubo metálico por 10h seguidas. 

Mas antes de falar sobre a minha singela experiencial pessoal, deixo-vos aqui um pequeno sumário desta companhia cuja a frota actualmente possui mais de 190 aeronaves: A ANA começou a trabalhar após a II Grande Guerra, em 1952, com o objectivo de recuperar o tráfego aéreo que tinha sido interrompido durante o conflito mundial anos antes. Nessa altura o nome da companhia era  "Japan Helicopter & Aeroplane Transports Co" no inicio o tráfego era só executado por helicópteros, foi só no ano de 1957 que começam a fazer ligações com aviões e a companhia passa a ser conhecida pelo nome que ainda carrega hoje em dia, "All Nippon Airways". Mas, é somente nos anos 70, mais propriamente em 1971 que a companhia começa a fazer ligações internacionais (ainda que não regulares) entre Tóquio e Hong-Kong.
É no ano de 1994, que a ANA inicia as suas operações internacionais no Aeroporto Internacional de Kansai, em Osaka, e é finalmente no ano de 1999, que a companhia passa a integrar a Star Alliance.

Para mais informações por favor visitem: https://www.ana.co.jp/group/en/

Acabado de chegar ao Aeroporto de Haneda | Just arrived at Haneda Airport.
Pessoalmente falando, achei uma companhia muito profissional, desde o momento em que somos recebidos e passamos a porta de embarque aos assistentes de bordo, a simpatia e a cordialidade japonesa está lá marcada em todos os pormenores, assim tive a oportunidade de começar a usufruir da cultura e forma de estar do povo nipónico ainda a milhas de distancia das ilhas do Sol Nascente.

Na ANA existe um notório conforto e uma preocupação para com os seus passageiros, desde da oferta refrescante do chá verde, aos pequenos snacks estaladiços de arroz, que em parte minimizam o stresse de uma viagem longa, em especial para quem não está nada habituado a estas andanças. Tudo isto sem contar naturalmente com toda a oferta de bebidas naturais e para os mais "espirituosos" as alcoólicas das quais podem usufruir.

A curvatura da Terra debaixo das asas. | The curvature of the earth beneath the wings.
Depois da experiência (não tão confortável) a bordo do avião da Lufthansa posso dizer que foi uma lufada de ar fresco e minimizou em grande parte o facto de ter viajado apertada num avião sobre lotado, onde mal podia mexer as pernas. Para mal dos nossos pecados tinham servido uma espécie de massinha-com-pimentos-com-queijo-a-cavalo da qual duvidei da sua real origem... lamentavelmente, esta foi a primeira impressão que tive, da Lufthansa. E não estou a ser maldosa ou mesmo a querer dar má fama à companhia alemã (longe de mim tal ideia) esta companhia teve no passado o seu tempo áureo, foi uma das maiores transportadoras mundiais. Talvez os cortes nas despesas e a descida ao quase low-cost tenham sacrificado algumas coisas, mas felizmente a equipa a bordo era super bem humorada o que me fiz esboçar uns quantos sorrisos sinceros.

Cadeiras com monitores a bordo do avião de longo curso da ANA. | Chairs with monitors aboard the long-haul airplane from ANA
O menos bom, foram sem duvida alguma as dez longas horas a bordo, onde cada olhada para as horas nos monitores faziam-me querer sair da cabine e de alguma forma "empurrar" o aparelho mais depressa! Sem contar com o zunido dos motores... que deve ser sem duvida alguma a pior coisa a bordo de um avião!
O bom foi o conforto, a simpatia, as boas refeições a bordo, as conversas amistosas com as assistentes de bordo, sempre sorridentes e prontas a ajudar. (em especial quando quase fiquei trancada no WC)... eh eh eh...
Espero um dia voltar a viajar com esta companhia aérea e voltar a redescobrir esta experiência ou outra quem sabe, pois nem sempre tudo corre como previsto.

----------------------------------------------------------------------------------------

EN: When I left Munich on April 6, 2016, I had my first experience with one of the largest Japanese airlines the "All Nippon Airways" (or for short, "ANA"), with which I made my first long trip and experienced the good and the least good of getting "hooded" inside a metal tube for ten hours in a row.
But before talking about my simple personal experience, I leave here a brief summary of the history of this company, whose fleet
has currently more than 190 aircrafts: ANA began working after the World War II in 1952, with the aim of recovering the air traffic that had been disrupted during the world conflict years earlier. At that time the name of the company was "Japan Helicopter & Airplane Transports Co" in the beginning the traffic was only carried out by helicopters, it was only in the year of 1957 that they begin to make connections with airplanes and the company starts to be known by the name that still carries nowadays, "All Nippon Airways". But it is only in the 1970s, rather in 1971 that the company started to make international, (though not regular), connections between Tokyo and Hong Kong.It is in the year 1994 that ANA starts its international operations at Kansai International Airport in Osaka, and it is finally in the year of 1999 that the company joins the Star Alliance.
For more information please visit: https://www.ana.co.jp/group/en/

ANA's aircraft at Narita Airport
Personally speaking, I found a very professional company, from the moment we are received and pass the boarding gate to the cabin attendants, the Japanese friendliness and it's cordiality is there embed in all details, thus I had the opportunity to begin to enjoy the Japanese culture and way of being still miles away from the islands of the Rising Sun.

At ANA there is a notorious comfort and concern for its passengers, from the refreshing offer of green tea, to the crispy rice snacks, which in part minimize the stress of a long journey, especially for those who are not at all accustomed to these wanderings. All this without counting naturally with all the offer of natural drinks and for the most "witty" the alcoholic beverages they can fully enjoy.

One of the ANA's on board meal.
After the (not so comfortable) experience aboard the Lufthansa plane, I can say that it was a kind of fresh air breeze and greatly minimized the fact that I had traveled tighten in a crowded plane where I could hardly move my legs. For the "sake of our sins" they had served a kind of pasta-with-peppers-with-cheese-on-horse from which I doubted its true origin... Regrettably, this was my first impression of Lufthansa. And I'm not being naughty or even wanting to give the German company a bad name (far from my idea), this company had its golden age in the past, it was one of the biggest carriers in the world. Maybe the expense cuts and the low-cost descent sacrificed a few things, but luckily the crew on board was super-humored, which made me a few sincere smiles. 

The least good, were undoubtedly the ten long hours on board, where every look at the hours on the monitors made me want to get out of the cabin and somehow "push" the device faster! Not to mention the buzzing of the engines... which must be the worst thing on board of an airplane!
The good thing was the comfort, the friendliness, the good meals on board, the friendly conversations with the attendants on board, always smiling and ready to help. (Especially when I almost got locked in the toilet)... eh eh eh...
I hope one day to return to travel with this airline and return to rediscover this experience, or another one, who knows, because everything is not always as planned.
 


Ah... viajar!... | Oh... Traveling!...

PT: Ah... viajar!... Aquela sensação de anseio e excitação momentos antes do embarque, o mergulho numa nova aventura, a realização de um sonho... assim foi exactamente há um ano neste mesmo dia!
A felicidade daquela viagem não pode ser compreendida somente por palavras, por muito que escreva neste blogue e tente expor todas as minhas emoções. Por muito calma e até apática que parecesse naquele dia o meu coração batia...batia...batia...batia...

Aeroporto de Munique a 6 de Abril de 2016 | Munich Airport on 6th April 2016
Olhar pela janela das portas de embarque e observar aquele avião que dali a momentos partiria rumo ao meu destino, fazia o meu coração querer saltar pela boca, primeiro porque tenho algum medo natural de voar, segundo pela emoção do desconhecido. Foram três horas de espera que valeram a pena todos os segundos contados e cada olhadela ao relógio.

Painel de Embarque do Aeroporto de Munique | Munich Airport Boarding Panel
Quantas vezes olhei este monitor e outros semelhantes espalhados pelo aeroporto de Munique, (onde fiz a minha primeira escala), para ter a certeza que era ali naquele dia e que estava no lugar certo sem falhas... a hora marcada: 21:25 embarque no portão H32 no Terminal 2 pela All Nippon Airlines (ANA) 218 para o aeroporto de Haneda... quantas vezes repeti este mantra mentalmente.
Exagero?! Talvez, mas quantos de nós não temos este tipo de "exageramentos" quando estamos à beira de uma nova descoberta?!
-------------------------------------------------------------------------------------
EN: Oh... to travel!... That feeling of yearning and excitement just before boarding, diving into a new adventure, fullfil a dream... was exactly one year ago this day!
The happiness of that trip can not be understood only by words, however the much I write on this blog and try to expose all my emotions. I
seemed very calm and even apathetic that day but my heart beat fast  ... so fast... so fast... so fast...

Looking through out the window of the boarding gates and observing the plane that was going to take me to my destination, made my heart want to jump off my mouth, first because I have some natural fear of flying, second due to the emotion of the unknown. It was three hours of waiting that worth every second that was counted and every new look at the clock on the wall.

How many times have I looked at the monitor panel above and other similar ones scattered around Munich airport (where I made my first stop), to make sure it was there in that day and that I was in the right place without fail... the time set: 21:25 Boarding at H32 gate at Terminal 2 by All Nippon Airlines (ANA) 218 to Haneda airport ... how many times have I repeated this mantra mentally.
Exaggeration?! Maybe, but how many of us do not have this kind of "exaggeration" when we are on the verge of a new discovery ?!
 

Depois de um ano... | After one year...


A sobrevoar o Japão | Flying over Japan
PT: Hoje, trago algo um "pouquinho" diferente do que tenho vindo a postar aqui no blogue nos últimos meses. Talvez o faça hoje devido a um pouco de nostalgia, que já se faz sentir, tendo em conta que já está quase a fazer um ano que o meu sonho de visitar o Japão se realizou pela primeira vez em Abril do ano passado. (Quantas emoções, quantos medos sentia e um coração que batia dentro do meu peito numa arritmia desenfreada, quase que à beira do enfarte!)

Os sentimentos humanos são por vezes "bichinhos" complicados, causando-nos algum desconforto e até desorientação, em especial quando olhamos para trás, e nos apercebemos de tudo aquilo que já vivemos, que alcançamos e de repente quando damos conta já se tornou numa memória, é neste turbilhão que nos apercebemos que estamos de novo prontos para uma nova e estupenda etapa das nossas vidas. 

A viagem ao Japão, do ano passado, que tenho vindo a partilhar convosco neste blogue, poderei classifica-la assim, dentro dessa "categoria". algo que me atingiu em cheio no peito e me deixou meio "atarantada" pelas duas semanas que por lá estive, só me apercebendo bem das coisas, quase que a acordar de um sonho, alguns dias depois  de já ter regressado.

Só posso dizer que desejava que emoções como as que vivi durante aquelas duas semanas pudessem se repetir uma e outra vez... acredito que há que alimentar com carinho esta pequena maquina que bate dentro dos nossos peitos, "com imagens que nos deixem um gosto doce na boca". (contradições de palavras usadas, mas não é a nostalgia tudo isso?! Imagens, gostos e emoções que nos deixam um jubilo fora do normal?!)

 
A deslumbrante cidade de Dazaifu | The stunning city of Dazaifu
EN: Today, I bring something a little "different" from what I have been posting here on the blog in the recent months. Maybe I do it today because of a bit of nostalgia, which is already being felt, considering that passed almost a year that my dream of visiting Japan was held for the first time, in last year's April. (So many emotions, so many fears I felt then with a heart that beat inside my chest in a rampant arrhythmia, almost on the verge of a heart attack!)

Human feelings are sometimes complicated, causing us sometimes discomfort and even disorientation, especially when we look back and we realize everything that we have already lived, that we have reached and suddenly when we realize it has already become a memory, It is in this whirlwind that we realize that we are ready again for a new and more stupendous stage of our lives.

The trip to Japan of last year, that I have been sharing with you on this blog, I can classify it in this "category". Something that hit me full in the chest and left me a bit "stuck up" for the two weeks I was there, only realizing things well, almost waking from a dream, only a few days after I've returned home. 

I can only say that I wished that emotions like those I lived during those two weeks could be repeated over and over again ... I believe that we must feed with affection this small machine that beats inside our chest, "with images that leave us a sweet taste in the mouth ". (Contradictions of words used, but is not nostalgia all that?! Images, tastes and emotions that leave us a happiness out of the ordinary?!) 

Jardins Imperiais | The Imperial Palace Gardens


PT: Ainda na nossa curta estadia em Tóquio e no meio de toda a louca azafama desta cidade podemos encontrar um lugar que nos transporta para "trás no tempo", para uma era já quase esquecida no Japão moderno, mas ainda bem viva na memória de todos aqueles que... por exemplo... cresceram a ver na TV o herói inglês Anjin-san (Richard Chamberlain) na serie clássica "Shogun", é assim quase que por magia entramos por uma "porta do tempo", para dar de caras com a velha Edo do Xogunato Tokugawa.
À sua volta, quase de uma forma trocista, permanecem firmes e hirtos os grandes arranha-céus espelhados da capital Japonesa, fazem-nos de imediato lembrar que afinal ainda estamos em pleno século XXI.

 
Bilhete de Entrada dos Jardins | Admition Ticket of the Gardens
Os jardins do palácio imperial (皇居 東 御苑, Kōkyo Higashi Gyoen) são a parte da área interna do palácio que estão abertos ao público.
Estes faziam no passado parte dos círculos de defesa internos do antigo castelo de Edo, o honmaru ("círculo principal") e ninomaru ("círculo secundário").
 
Infelizmente, nenhum dos edifícios originais principais (incluindo o castelo) existem hoje em dia, mas ainda podemos vislumbrar os fossos, algumas das paredes e muralhas, bem como os portões de entrada e as várias guaritas que ainda permanecem no local.

Guarita | Guardhouse
Aqui, neste lugar encantado, podemos relaxar e deixar a nossa imaginação voar, deixa~la mesmo "correr a todo o galope", num sitio onde quase poderíamos jurar conseguir ver e até ouvir os passos acelerados dos samurais tanto sobre os estrados de madeira como entre a gravilha do chão, sempre fieis ao senhor do castelo e que estes nos cercam e olham com curiosidade e até apreensão, como que de uma janela do passado ficassem tão surpreendidos quanto nós com as nossas diferenças mutuas (e daí até nem tantas), que nos rodeiam.
Um lugar onde a beleza ímpar da natureza fazem contraste com a louca selva urbana dos Humanos modernos, onde o cantar das pequenas aves canoras e o grasnar barulhento dos corvos fazem uma estranha sinfonia com as rodas dos carros que bem ali ao lado passam numa rotina constante.

Jardins Imperiais | The Imperial Palace Gardens
Talvez as palavras sejam poucas para descrever os sentimentos, os barulhos e até os cheiros, talvez nem as fotografias tiradas consigam mostrar o quanto o lugar é especial, e muito provavelmente o número de turistas e visitantes que nos rodeiam tirem um pouco do encanto ao local, mas de certo que ficarão, (como nós ficamos), com uma memória agradável que durará por muitos anos vindouros, cada foto, cada vídeo, será como que um longo suspiro para puder voltar, como que por magia, àquele dia, onde flores brancas floresciam por todo o lado ao primeiro calor da Primavera.


Abaixo deixo-vos informações sobre o local e os horários de visita. Espero que um dia se puderem a vossa estadia seja tão agradável quanto a nossa e se possível partilhem connosco a vossa experiência.

Aberto:
  •         De 1 de março a 14 de abril
  •         9:00 da manhã - 4:30 da tarde (entrada até 4:00 p.m.)
  •         De 15 de abril até o final de agosto
  •         9:00 da manhã - 5:00 da tarde (entrada até 4:30 p.m.)
  •         De 1 de setembro até o final de outubro
  •         9:00 da manhã - 4:30 da tarde (entrada até 4:00 p.m.)
  •         De 1 de novembro até o final de fevereiro
  •         9:00 da manhã - 4:00 p.m. (entrada até 3:30 p.m.)
Fechado:
O Jardim está fechado nos dias e ocasiões seguintes.Todas as segundas e sextas-feiras (aberto no feriado nacional, exceto o aniversário do imperador, 23 de dezembro)
No caso de uma Festa Nacional cair em uma segunda-feira, o Jardim será fechado na terça-feira imediatamente após o feriado nacional.

De 28 de dezembro a 3 de janeiro
Em circunstâncias em que se considere necessário encerrar o Jardim devido a funções do Tribunal Imperial ou outras ocasiões.

Portões de entrada e saída: (Gratuito)
Ote-mon Gate, Portão de Hirakawa-mon e Portão de Kitahanebashi-mon.

Informações acima retiradas do site: http://www.kunaicho.go.jp/e-event/higashigyoen02.html em 18\03\2017


EN: Still in our short stay in Tokyo and in the midst of all the crazy bustle of this city we could find a place that transports us back in time to an era almost forgotten in modern Japan, but still alive in the memory of all of those who... for example... grew up watching on TV the English hero "Anjin-san" (Richard Chamberlain) in the classic series "Shogun", it's almost as if by magic we entered through a "time door", to face with the old Edo of  the Tokugawa Shogunate.
Around it, almost mockingly, stand the great mirrored skyscrapers of the Japanese capital they remain firm and stiff, reminding us immediately that we are actually in the twenty-first century.


The gardens of the Imperial Palace (東 御苑 御苑, Kōkyo Higashi Gyoen) are part of the inner palace area which are open to the public.
These were in the past part of the internal defense circles of the ancient castle of Edo, the honmaru ("main circle") and ninomaru ("secondary circle").
Unfortunately, none of the original main buildings (including the castle) exists today, but we can still glimpse the moats, some of the walls, as well the entrance gates and the various gatehouses that still remain on the site.
 



Here, in this enchanted place, we can relax and let our imagination fly away, and "runaway at full speed", in a place where we can almost swear that we saw and even heard the accelerated steps of the old samurai running on top of the wooden decks and in the middle of the gravel on the ground, men always loyal to the lord of the castle, and that they surround us and look at us with curiosity and even apprehension, as if from a window from the past they were as surprised as we are with our mutual differences (and even so maybe not so many).
A place where the unparalleled beauty of nature contrasts with the crazy urban jungle of the modern Humans, where the singing of the little songbirds and the raucous cackling of crows make a strange symphony with the wheels of the cars that run outside in a constant routine .
 


Perhaps the words are few to describe the feelings, the noises and even the smells, maybe even the photographs taken can not show how special the place is, and most probably the number of tourists and visitors that surround us take away some of the charm from the place, but of course those feelings will remain as a pleasant memory that will last for many years to come, each photo, each video, will be like a long sigh to be able to return, as if by magic, to that day, where white flowers bloomed everywhere in the first heat of spring. 


Below you will find information about the place and visits time. I hope that one day your stay can be as pleasant as ours was and if possible for you that you may share with us your experience.
  • Open: 
    • From March 1 to April 14
      9:00 a.m. - 4:30 p.m. (entry up to 4:00 p.m.)
    • From April 15 to the end of August
      9:00 a.m. - 5:00 p.m. (entry up to 4:30 p.m.)
    • From September 1 to the end of October
      9:00 a.m. - 4:30 p.m. (entry up to 4:00 p.m.)
    • From November 1 to the end of February
      9:00 a.m. - 4:00 p.m. (entry up to 3:30 p.m.)
  • Closed: The Garden is closed on the following days and occasions.
    • Every Monday and Friday (open on National Holiday except the Emperor's Birthday, December 23)
    • In the event that a National Holiday falls on a Monday, the Garden will be closed on the Tuesday immediately following the National Holiday.
    • From December 28 to January 3
    • In circumstances where it is deemed necessary to close the Garden due to Imperial Court functions or other occasions.
  • Entrance and exit gates: (Free of charge)
    • Ote-mon Gate, Hirakawa-mon Gate and Kitahanebashi-mon Gate.
Information above taken from the site: http://www.kunaicho.go.jp/e-event/higashigyoen02.html at 18 \ 03 \ 2017 

 

Fantasia e Emoção Ghibli | Fantasy and Emotion Ghibli


PT: Muito mais que um museu, é aqui neste lugar quase que encantado onde poderemos encontrar a fantasia e a enorme paixão de um homem extraordinário e de toda a sua equipa pelo mundo da animação.

Entrada para o Museu Ghibli
Neste peculiar museu localizado no Parque Inokashira em Mitaka, (三鷹の森ジブリ美術館 - Mitaka no Mori Jiburi Bijutsukan), podemos vislumbrar o trabalho do afamado estúdio japonês Ghibli, (deve-se ler como Jíbli). 

O museu poderá-se classificar como sendo um mix de um museu feito primeiro a pensar nas crianças com um museu de tecnologia e de artes plásticas, mas é acima de tudo dedicado à arte e à técnica da animação. 

Neste museu podemos deliciar-nos com cada pormenor e detalhe e voltar atrás no tempo, enquanto nos reencontramos cara a cara com a réplica quase em tamanho real do Catbus de "O meu vizinho Totoro", onde crianças das mais variadas idades, (até aos 12 anos), brincam alegremente rindo e abraçando um peluche  enorme e "felpudinho", onde os adultos suspiram por uma oportunidade de fazerem o mesmo. (de tal forma que o museu decidiu recentemente adquirir uma versão para os adultos! Pena que quando lá tivemos não o podemos fazer!)

Creme de Milho  servido no  Straw Hat
Lá fora deparamos com um café bem "fofinho", chamado de "The Straw Hat" (O Chapéu de Palha), lugar onde podemos saborear algumas iguarias, (onde Miyazaki quis que a comida ali servida fosse bem "ao estilo caseiro") que nos fazem lembrar tanto filmes dos estúdios, tais como "Porco Rosso" ou mesmo "Kiki, A Aprendiz de Feiticeira", (apesar de o tempo de espera para entrar nele possa ser um pouco mais do que gostaríamos, mas vale bem a pena todos os minutos lá fora, mesmo num dia um tanto ou quanto chuvoso como foi o nosso).   

No último andar temos um jardim onde nos deparamos com um cenário saído directamente de "Laputa - Castelo no Céu" e onde reencontramos um dos seus emblemáticos robots voadores, feito totalmente de bronze que levou um ano para o recriar.

Dentro do museu temos ainda uma livraria, onde podemos comprar o mais variado material relativo a artbooks, merchandise variado, romances e mangas. (Esta livraria costuma também ela estar sempre apinhada de pessoas, fazendo-se sempre uma fila à porta da mesma para se puder entrar.)

Temos ainda um pequenino e acolhedor cine-teatro para curtas-metragens exclusivas feitas pelo Studio Ghibli, às quais podemos assistir ali exclusivamente. Este cinema tem janelas com persianas automatizadas que fecham e abrem antes e depois de cada exibição das suas curtas-metragens. Hayao Miyazaki projectou o cine-teatro com as crianças pequenas em mente, que poderiam possivelmente sentirem-se assustadas de estarem fechadas dentro do cinema.

Réplica do robot de Laputa
No piso inferior do museu está uma sala de exposições onde nos é mostrada a história e ciência do mundo da animação, desde os seus primeiros tempos, incluindo um zoetrope tridimensional enorme chamado "Bouncing Totoro", todo ele feito com modelos das personagens de "O meu vizinho Totoro". 

No primeiro andar encontramos uma maqueta de um estúdio de animação, chamado "Onde um filme nasce", a exposição espalha-se ao longo de cinco salas e tem como principal objetivo demostrar o processo criativo de um cineasta de animação, como as suas técnicas de ilustração. Apinhado com livros e brinquedos, desenhos e notas que cobrem as paredes de alto abaixo. Outra exposição paralela demonstra-nos todo o processo de criação de um filme animado, com esboços, storyboard, keyframing, cleanup, coloração e a pintura de cenários, tudo como era feito tradicionalmente antes da chegada dos gráficos computorizados. Podemos ler igualmente alguma histórias engraçadas de situações peculiares que aconteceram nos estudios.

Os bilhetes para o Museu Ghibli infelizmente só são aceites se comprados com antecedência. Estes bilhetes de reserva podem ser adquiridos fora do Japão, para mais informações e detalhes visitem o site oficial -> http://www.ghibli-museum.jp/en/ticket-information/

Na entrada do museu, os bilhetes de reserva adquiridos são trocados por um celuloide de filme de 35mm com uma cena de um dos filmes do estúdio Ghibli. Uma lembrança unica que ficará connosco para sempre!

É proibido tirar fotos no interior do Museu Ghibli, é-nos no entanto permitido fotografar o exterior do edificio, os jardins envolventes e podemos igualmente o fazer dentro do café do museu. Esta "proibição" é mais que uma protecção contra roubos de copyright, terá sido o próprio Miyazaki que "decretou" a regra para que as pessoas pudessem disfrutar de cada momento, sem se refugiarem atrás das lentes das cameras, para que pudessem viver cada momento mais intensamente, recorrendo à memória, para se lembrarem de cada segundo e emoção vividas!



EN: Much more than a museum, is here in this almost enchanted place where we can find the fantasy and the enormous passion of an extraordinary man and of his whole team for the world of animation.

In this peculiar museum located in Inokashira Park in Mitaka, (三鷹の森ジブリ美術館 - Mitaka no Mori Jiburi Bijutsukan), you can glimpse the work of the Japanese animation studio Ghibli, (should be read as Jeeblee).

The museum can be classified as a mixture of a museum for children with a museum of technology and fine arts, but it is above all dedicated to the art and technique of animation.

In this museum you can delight in every detail and go back in time, while we meet face to face with an almost life-size replica of the Catbus from "My neighbor Totoro", where children, till 12 years old) play happily laughing and hugging a huge "teddy bear", where adults sigh for an opportunity to do as well. (In such a way that the museum recently decided to acquire an adult version!)

Outside we came across with a very "cute" Café, called "The Straw Hat", where we can taste some delicacies, (where Miyazaki wanted particularly for the food served there to be in "home-style").
It remind us of some of the studio memorable films such as "Porco Rosso" or even "Kiki, Delivery Service", (although the waiting time to get into it may be a bit longer than we would like, but is worth it all the minutes outside, even on a rainy day like ours was).

On the top floor, we have a garden where we come across with a scenery taken straight out of "Laputa - Castle in the Sky" and where we find one of its emblematic flying robots, waiting for us, made entirely of bronze it took about a year to recreate it.

Inside the museum, we also have a bookstore where we can buy the most varied material related to  the studios, artbooks, varied merchandise, novels, and mangas. (This bookstore is often crowded, always with people queuing at the door to be able to enter.)

The Museum also have a small and cozy cine-theater for exclusive short films made by Studio Ghibli, which we can watch there. This cinema has windows with automated shutters that close and open before and after each short. Hayao Miyazaki projected the cinema with small children in mind, who could possibly feel scared to be inside the cinema.

On the lower floor of the museum, there is an exhibition where we are shown the history and science of the animation world, from its earliest times including a huge three-dimensional zoetrope called "Bouncing Totoro", all made with models of the characters of "My neighbor Totoro ".

On the first floor we find a recreation of an animation studio, called "Where a movie is born", the exhibition is spread over five rooms and has a main objective to demonstrate the creative process of an animation filmmaker, as well its techniques of illustration. Crowded with books and toys, drawings and notes covering the walls from top to bottom. Another parallel exhibition shows us the whole process of creating an animated film, with sketches, storyboard, keyframing, cleanup, coloring and painting scenarios, all as it was traditionally done before the arrival of computer graphics. We can also read some funny stories of some peculiar situations that happened in the studio.

The tickets for the Ghibli Museum are unfortunately only accepted if purchased in advance. These booking tickets can be purchased online, for more information and details about it please visit the official website -> http://www.ghibli-museum.jp/en/ticket-information/.

At the entrance of the museum, the purchased tickets are exchanged for a 35mm film celluloid with a scene from one of the Ghibli studio films. A unique memory that will stay with us forever!

It is forbidden to take photos inside the Ghibli Museum, but we are allowed to photograph the exterior of the building, the surrounding gardens and we can also do it inside the museum cafe. This "prohibition" is more than a protection against copyright theft, it was Miyazaki himself who "decreed" the rule, so that people could enjoy every moment, without taking refuge behind the camera lenses, so that all could live every moment more intensely, resorting to memory, to remember every second and emotion experienced!
 

Template by BloggerCandy.com | Header Image by Freepik